Artigo de opinião
Publicado por: Sabrina Vilarinho em Gêneros textuais jornalísticos
O
artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe
seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos.
É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto
abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve
sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.
Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total
responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter cuidado com a
veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no final.
Contudo, em vestibulares, a assinatura é desnecessária, uma vez
que pode identificar a autoria e desclassificar o candidato.
É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas.
Portanto, se você quiser aprofundar mais seus conhecimentos a respeito desse
tipo de produção textual, é só procurá-lo nestes tipos de canais informativos.
A leitura é breve e simples, pois são textos pequenos e a linguagem não é
intelectualizada, uma vez que a intenção é atingir todo tipo de leitor.
Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é
a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário,
neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é comum
presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico,
ironia e fontes de informações precisas.
Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e aparecem
repletas de sinais de exclamação e interrogação, os quais incitam à posição de
reflexão favorável ao enfoque do autor.
Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo (seja,
compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de conjunções que agem
como elementos articuladores (e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que,
de forma que, etc.) e dão maior clareza às ideias.
Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de um
texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade,
porém, pode surgir em terceira pessoa.
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